sábado, 2 de outubro de 2021

4. Quais são as três descrições talvez mais pictóricas e gloriosas da Bíblia já escritas?

AQUI ESTÃO TRÊS VISÕES DISTINTAS:

A. Esse livro contém a mente de Deus, o esta­ do do homem, o caminho da salvação, o fim dos pecadores e a felicidade dos cris­tãos. Suas doutrinas são santas, seus pre­ceitos são obrigatórios, suas histórias são verdadeiras, e suas decisões são imutáveis. 

LEIA-A  para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo. Ela con­tém a luz para dirigi-lo, alimento para sustentá-lo e consolo para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e a passagem do cristão.
Aqui, o paraíso é restaurado, os céus são abertos, e os portões do inferno revela­ dos. Cristo é o seu grande objetivo, nosso
bem é seu desígnio, e a glória de Deus é seu fim. Ela deve preencher a memória, dirigir o coração e guiar os pés. Leia-a lentamente e fre­quentemente, e em oração. É dada a você em vida, será aberta no julgamento e, para sempre, lembrada. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o maior trabalho, e condenará a todos quantos me­nosprezam seus conteúdos sagrados.

B. A Bíblia é um belo palácio construído com 66 blocos de mármore sólido - os 66 li­vros. No primeiro capítulo de Gênesis, en­tramos no vestíbulo, cheio com os atos po­derosos da criação. O vestíbulo dá acesso aos tribunais - os cinco livros de Moisés - pelos quais chegamos à galeria dos qua­dros dos livros históricos. Aqui, encontra­mos, penduradas nas paredes, cenas de campos de batalha, representação de atos heroicos e retratos de homens eminentes pertencentes aos primeiros dias da história.
Além da galeria de quadros, encontra­mos a câmara do filósofo - o livro de Jó - e, passando por ele, entramos na sala da mú­sica - o livro de Salmos - onde ouvimos as mais grandiosas músicas que jamais entra­ram nos ouvidos humanos.
Então, chegamos ao escritório - o livro de Provérbios - onde, bem ao centro da sala, encontramos o lema: A justiça exalta as na­ções, mas o pecado é o opróbrio dos povos.
Do escritório, passamos para a capela - Eclesiastes, ou Cântico dos Cânticos com a rosa de Sarom e o lírio dos vales, e todos os tipos de finos perfumes, frutas, flores e pássaros canoros.
Finalmente, alcançamos o observatório - os Profetas, com seus telescópios fixados em estrelas próximas e distantes, e todos voltados para “a brilhante estrela da ma­nhã”, que, em breve, se levantaria.
Atravessando o pátio, entramos na câ­ mara de audiências do Rei - os Evangelhos - onde encontramos quatro retratos vivi­ dos e realistas do próprio Rei. A seguir, passamos para o estúdio do Espírito Santo - os Atos dos Apóstolos - e além deste, a sala da correspondência - as epístolas - onde vemos Paulo, Pedro, Tiago, João e Ju­das ocupados em suas escrivaninhas.
Antes de sair, paramos por um momen­to na galeria externa - o Apocalipse - onde olhamos para alguns quadros marcantes dos julgamentos por vir, e as glórias a se­ rem reveladas, concluindo com uma im­ pressionante e inspiradora imagem da sala do trono do Rei.

C. Nascida no oriente e vestida de forma e imagens orientais, a Bíblia anda pelos ca­minhos de todo o mundo com pés familia­res e entra em terra após terra para encon­trar sua própria onipresença. Ela chega ao palácio, para dizer ao monarca que ele é um servo do Todo-poderoso, e, no casebre, para garantir ao camponês que ele pode ser um filho de Deus. As crianças, maravilha­das e encantadas, ouvem suas histórias, e sábios ponderam sobre elas como parábo­las da vida.
Ela tem uma palavra de paz para o mo­ mento do perigo, uma palavra de consolo para o momento da calamidade, uma pa­ lavra de luz para a hora da escuridão. Seus oráculos são repetidos na assembleia do povo, e seus conselhos sussurrados no ou­vido do solitário. O perverso e o orgulhoso tremem diante de suas advertências, mas para o ferido e o penitente ela tem a voz de uma mãe.
Nenhum homem é pobre ou desolado se tem esse tesouro para si. Quando a pai­ sagem escurece e o peregrino trêmulo chega ao vale chamado de sombra, ele não tem medo de entrar; ele toma a vara e o cajado das Escrituras em suas mãos, e diz para seu amigo e camarada: “Adeus, nos encontraremos novamente”; e, con­ solado por tal apoio, ele segue em direção à passagem solitária como aquele que ca­ minha das trevas para a luz. (Henry Van- Dyke) 

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