segunda-feira, 15 de março de 2021

# 04 O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A AUTODEFESA?

O que a Bíblia diz sobre a autodefesa?
A Bíblia não dá uma declaração abrangente sobre a autodefesa. Algumas passagens parecem falar do povo de Deus sendo pacifista (Provérbios 25:21-22; Mateus 5:39; Romanos 12:17). No entanto, existem outras passagens que aprovam a autodefesa. Em que circunstâncias a autodefesa pessoal é apropriada?

O uso adequado da autodefesa tem a ver com sabedoria, compreensão e tato. Em Lucas 22:36, Jesus diz a Seus discípulos remanescentes: “o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma.” Jesus sabia que agora era o tempo em que Seus seguidores seriam ameaçados, e Ele sustentava o seu direito de defesa pessoal. Pouco tempo depois, Jesus é preso e Pedro pega uma espada e corta a orelha de alguém. Jesus repreende Pedro por esse ato (versículos 49–51). Por quê? Em seu zelo de defender o Senhor, Pedro estava atrapalhando a vontade de Deus. Jesus tinha dito a Seus discípulos várias vezes que Ele seria preso, julgado e morto (por exemplo, Mateus 17:22–23). Em outras palavras, Pedro agiu insensatamente nessa situação. Precisamos ter sabedoria sobre quando lutar e quando não.

Êxodo 22 dá algumas pistas sobre a atitude de Deus para com a autodefesa: “Se um ladrão for achado arrombando uma casa e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado do sangue. Se, porém, já havia sol quando tal se deu, quem o feriu será culpado do sangue” (Êxodo 22:2–3). Dois princípios básicos ensinados neste texto são o direito à propriedade privada e o direito de defender essa propriedade. O exercício pleno do direito à autodefesa, no entanto, dependia da situação. Ninguém deve ser rápido demais para usar força letal contra outro, mesmo se esse alguém quiser lhe fazer mal. Se alguém foi atacado por um ladrão no meio da noite e, na confusão do momento, o pretenso ladrão acaba sendo morto, a Lei não acusava o proprietário de homicídio. Entretanto, se o ladrão fosse apanhado em casa durante o dia, quando era improvável que o dono da casa estivesse dormindo, então a Lei proibia a morte do ladrão. Essencialmente, a Lei dizia que os proprietários não deveriam ser rápidos em matar ou atacar ladrões em sua casa. Ambas as situações poderiam ser consideradas autodefesa, mas a força letal deveria ser um último recurso, usado apenas no caso de um cenário de "ataque surpresa" em pânico, no qual o proprietário provavelmente estaria confuso e desorientado. No caso de um ataque noturno, a Lei concedia ao proprietário o benefício de uma dúvida de que, além da escuridão e da confusão do ataque, ele não usaria intencionalmente força letal contra um ladrão. Mesmo no caso de autodefesa contra um ladrão, esperava-se que uma pessoa piedosa tentasse conter o agressor, em vez de recorrer imediatamente a matá-lo.

Paulo se engajou em autodefesa de vez em quando, embora sem violência. Quando estava prestes a ser açoitado pelos romanos em Jerusalém, Paulo informou em voz baixa ao centurião com o flagelo de que ele, Paulo, era um cidadão romano. As autoridades ficaram imediatamente alarmadas e começaram a tratá-lo de maneira diferente, sabendo que haviam violado a lei romana quando o acorrentaram. Paulo havia usado uma defesa semelhante em Filipos - depois de ter sido açoitado - a fim de garantir um pedido oficial de desculpas daqueles que haviam violado seus direitos (Atos 16:37–39).

A persistente viúva na parábola de Jesus continuou batendo na porta do juiz com o pedido persistente: "Julga a minha causa contra o meu adversário" (Lucas 18:3). Esta viúva não estava prestes a desistir e deixar seu inimigo tirar vantagem dela; através dos canais apropriados, ela buscou a autodefesa.

O mandamento de Jesus de "dar a outra face" (Mateus 5:39) tem a ver com a nossa resposta aos insultos e ofensas pessoais. Algumas situações podem exigir a autodefesa, mas não uma retaliação semelhante à ofensa. O contexto do mandamento de Jesus é o Seu ensinamento contra a ideia de “olho por olho e dente por dente” (versículo 38). Nossa autodefesa não é uma reação vingativa a uma ofensa. De fato, muitas ofensas podem ser simplesmente absolvidas pela paciência e amor.

A Bíblia nunca proíbe a autodefesa, e os crentes podem defender a si mesmos e suas famílias. Entretanto, o fato de sermos autorizados a nos defender não significa necessariamente que devamos fazê-lo em todas as situações. Conhecer o coração de Deus através da leitura de Sua Palavra e confiar na “sabedoria lá do alto” (Tiago 3:17) nos ajudarão a saber como melhor responder em situações que possam exigir autodefesa.

PENSAR 🤔 TEOLOGIA... 
Com Carlos Ribeiro. 


 

BATENDO PALMAS E CANTANDO EM VOZ ALTA (Salmo 47) PENSAR 🤔 TEOLOGIA... Com Carlos Ribeiro: #01- Adoração...

 "Está bem, então está confirmado", Milton disse ao telefone. "Eu me encontro com vocês na igreja às 18 horas." Cinco rapazes do grupo de jovens de Milton queriam ir a um concerto de rock perto de Chicago. Todos os cinco eram cristãos vibrantes e fanáticos por rock 'n' roll. Como pastor dos jovens, Milton animou-os e se ofereceu para levá-los. Essa noite seria um estouro. Grandes amigos. Uma banda cristã que tocava muito bem. Nada poderia arruinar os planos daquela noite. Exceto... Um dos rapazes, Antônio, apareceu com seu pai, sr. Bartolomeu, que não era membro da igreja. Isso deixou Milton apreensivo. "Então, o que o sr. está planejando hoje à noite?" Milton perguntou ao sr. Bartolomeu. "Eu decidi assistir ao show", ele respondeu. Parecia que o pai de Antônio se sentiria mais confortável vendo uma orquestra sinfônica. Milton estava curioso em saber como o sr. Bartolomeu iria reagir vendo seu filho, membro de uma igreja, assistir a um concerto de rock com muitos decibéis.

Milton não estava curtindo a musica tanto quanto ele pensava que iria. Ele estava ocupado demais vendo a reação de cada um.

Os rapazes? Eles estavam vibrando. Nem chegaram a sentar. Eles louvaram a Deus a noite toda — pulando, batendo palmas e cantando. E o pai de Antonio? Difícil de dizer. Isto é, até depois do concerto, quando com os ouvidos ainda zumbindo,
Milton ouviu essas palavras incríveis. "Francamente, Milton, eu estava imaginando o tipo de grupo em que o Antônio participava, com todo o tempo passando na igreja. Eu queria ver uma das suas atividades por mim mesmo."

Sim, e dai?

"E gosteria que você soubesse que nunca fiquei tão impressionado com um grupo de jovens quanto essa noite. Aquela banda, os rapazes, a forma como eles se expressaram -- você percebe que eles realmente acreditam em algo bom." 

Bartolomeu observou um grupo de cristãos seguindo o conselho do salmista no Salmo 47. 

Leia e veja como você também pode cantar louvores a Deus.

- Se o pai de Antônio fosse ler o Salmo 47, que impressão teria sobre a atitude de seu filho com respeito Deus? 

- O que você pode começar a fazer no seu tempo com Deus para seguir o chamado do salmista de bater palmas", "celebrai a Deus Com vozes de júblio"?

QUE TAL...

 - Perguntar a outros cristãos que você respeita como eles louvam a Deus no seu dia a dia. 

- Achar fitas cristãs que você pode usar na sua devocional e que possam ajudar você a louvar a Deus com alegria. 

PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS, VEJA...

- 1Crônicas 16.7-36
- Isaías 6.1-4
- Apocalipse 7.9-17

sábado, 13 de março de 2021

#03 QUAIS SÃO AS SETE DISPENSAÇÕES?

Quais são as sete dispensações?
O Dispensacionalismo é um método de interpretação histórico que divide a obra de Deus e Seus propósitos para a humanidade em diferentes períodos de tempo. Geralmente há sete dispensações identificadas, embora alguns teólogos acreditem que haja nove. Outros contam de três até mesmo 37 dispensações. Neste artigo, vamos nos limitar às sete dispensações básicas encontradas nas Escrituras.

A primeira dispensação é chamada de Dispensação da Inocência (Gênesis 1:28-30 e 2:15-17). Esta dispensação abrangeu o período de Adão e Eva no Jardim do Éden. Nesta dispensação, os mandamentos de Deus eram (1) povoar a terra, (2) dominar a terra, (3) ter domínio sobre os animais, (4) cuidar do jardim, e (5) abster-se de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus advertiu contra o castigo da morte física e espiritual por desobediência. Esta dispensação foi curta. Ela foi levada ao fim pela desobediência de Adão e Eva em comer o fruto proibido e sua expulsão do jardim.

A segunda dispensação é chamada de Dispensação da Consciência, e durou cerca de 1.656 anos a partir do momento da expulsão de Adão e Eva do jardim até e o dilúvio (Gênesis 3:8 - 8:22). Esta dispensação demonstra o que a humanidade fará se abandonada à sua própria vontade e consciência, as quais foram contaminadas pela natureza do pecado herdado. Os cinco principais aspectos desta dispensação são: 1) uma maldição sobre a serpente, 2) uma mudança na condição da mulher e gravidez, 3) uma maldição sobre a natureza, 4) a imposição de trabalho sobre a humanidade para produzir alimentos, e 5) a promessa de Cristo como a semente que ferirá a cabeça da serpente (Satanás).

A terceira dispensação é a Dispensação do Governo Humano, a qual começou em Gênesis 8. Deus tinha destruído a vida na terra com um dilúvio, salvando apenas uma família para reiniciar a raça humana. Deus fez as seguintes promessas e comandos para Noé e sua família:

1. Deus não vai amaldiçoar a terra novamente.

2. Noé e família devem povoar a terra com pessoas.

3. Eles devem exercer domínio sobre a criação animal.

4. Eles são autorizados a comer carne.

5. A lei da pena de morte é estabelecida.

6. Nunca haverá outro dilúvio mundial.

7. O sinal da promessa de Deus será o arco-íris.

Os descendentes de Noé não se espalharam e encheram a terra como Deus havia ordenado, assim falhando em sua responsabilidade nesta dispensação. Cerca de 325 anos depois do dilúvio, os habitantes da terra começaram a construir uma torre, um grande monumento à sua solidariedade e orgulho (Gênesis 11:7-9). Deus deu um fim à construção, criando diferentes idiomas e reforçando o Seu comando de encher a terra. O resultado foi o surgimento de diferentes nações e culturas. A partir desse ponto, os governos humanos têm sido uma realidade.

A quarta dispensação, chamada de Dispensação da Promessa, começou com a chamada de Abraão, continuou através das vidas dos patriarcas e terminou com o Êxodo do povo judeu do Egito, um período de aproximadamente 430 anos. Durante esta dispensação, Deus desenvolveu uma grande nação que Ele havia escolhido como o Seu povo (Gênesis 12:1-Êxodo 19:25).

A promessa básica durante a Dispensação da Promessa foi a Aliança Abraâmica. Aqui estão alguns dos pontos-chave dessa aliança incondicional:

1. De Abraão viria uma grande nação que Deus abençoaria com prosperidade natural e espiritual.

2. Deus faria o nome de Abraão grande.

3. Deus abençoaria aqueles que abençoassem os descendentes de Abraão e amaldiçoaria aqueles que os amaldiçoassem.

4. Em Abraão todas as famílias da terra serão abençoadas. Isso se realiza em Jesus Cristo e Sua obra de salvação.

5. O sinal da aliança é a circuncisão.

6. Esta aliança, que foi repetida para Isaque e Jacó, está confinada ao povo hebreu e às 12 tribos de Israel.

A quinta dispensação é chamada de Dispensação da Lei. Durou quase 1.500 anos, do Êxodo até ser suspensa após a morte de Jesus Cristo. Esta dispensação continuará durante o Milênio, com algumas modificações. Durante a Dispensação da Lei, Deus lidou especificamente com a nação judaica através da Aliança Mosaica, ou a Lei, encontrada em Êxodo 19-23. A dispensação envolvia a adoração no templo dirigida pelos sacerdotes, com mais direção dada através dos porta-vozes de Deus, os profetas. Eventualmente, devido à desobediência do povo à aliança, as tribos de Israel perderam a Terra Prometida e foram submetidas à escravidão.

A sexta dispensação, a que vivemos hoje, é a Dispensação da Graça. Ela começou com a Nova Aliança no sangue de Cristo (Lucas 22:20). Esta "Era da Graça" ou "Era da Igreja" ocorre entre a semana 69 e 70 de Daniel 9:24. Ela começa com a morte de Cristo e termina com o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicenses 4). Esta dispensação é mundial e inclui tanto os judeus quanto os gentios. A responsabilidade do homem durante a Dispensação da Graça é crer em Jesus, o Filho de Deus (João 3:18). Nesta dispensação, o Espírito Santo habita os crentes como o Consolador (João 14:16-26). Esta dispensação tem durado mais de 2.000 anos, e ninguém sabe quando vai acabar. Sabemos, no entanto, que acabará com o arrebatamento da terra ao céu, com Cristo, de todos os crentes nascidos de novo. Após o arrebatamento, teremos os juízos de Deus com a duração de sete anos.

A sétima dispensação é chamada do Reino Milenar de Cristo e terá a duração de 1.000 anos enquanto o próprio Cristo reina sobre a terra. Este Reino cumprirá a profecia para a nação judaica de que Cristo voltará e será o seu rei. As únicas pessoas autorizadas a entrar no Reino são os crentes nascidos de novo durante a Idade da Graça e os sobreviventes justos dos sete anos de tribulação. Nenhuma pessoa descrente terá acesso a este reino. Satanás é preso durante os 1.000 anos. Este período termina com o julgamento final (Apocalipse 20:11-14). O velho mundo é destruído pelo fogo, e o Novo Céu e Nova Terra de Apocalipse 21 e 22 começarão.


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Com Carlos Ribeiro
 

#02 O QUE É TEOFANIA? O QUE É CRISTOFANIA?

O que é teofania? O que é Cristofania?
Teofania é uma manifestação de Deus na Bíblia que é tangível aos sentidos humanos. Em seu sentido mais restritivo, é uma aparência visível de Deus no período do Antigo Testamento, muitas vezes, mas não sempre, em forma humana. Algumas das teofanias são encontradas nestas passagens:

1. Gênesis 12:7-9 - O Senhor apareceu a Abraão em sua chegada na terra que Deus prometeu a ele e a seus descendentes.

2. Gênesis 18:1-33 - Um dia, Abraão teve alguns visitantes: dois anjos e o próprio Deus. Ele os convidou para ir à sua casa, e ele e Sara os entretiveram. Muitos comentaristas acreditam que este também poderia ser um exemplo de Cristofania, uma aparência pré-encarnada de Cristo.

3. Gênesis 32:22-30 - Jacó lutou com o que parecia ser um homem, mas era na verdade de Deus (versículos 28-30). Isso também pode ter sido um exemplo de Cristofania.

4. Êxodo 3:2 - 4:17 - Deus apareceu a Moisés na forma de uma sarça ardente, dizendo-lhe exatamente o que queria que ele fizesse.

5. Êxodo 24:9-11 - Deus apareceu a Moisés, com Arão e seus filhos e os 70 anciãos.

6. Deuteronômio 31:14-15 - Deus apareceu a Moisés e Josué na transferência de liderança para Josué.

7. Jó 38-42 - Deus respondeu a Jó de um redemoinho e falou longamente em resposta às perguntas de Jó.

Frequentemente, o termo "glória do Senhor" reflete uma teofania, como em Êxodo 24:16-18, a "nuvem" tem uma função similar em Êxodo 33:9. Uma introdução frequente de teofanias pode ser vista nas palavras "o Senhor desceu", como em Gênesis 11:5, Êxodo 34:5, Números 11:5 e 12:5.

Alguns comentaristas da Bíblia acreditam que sempre que alguém recebeu uma visita do "anjo do Senhor", isso era de fato Cristo pré-encarnado. Essas aparições podem ser vistas em Gênesis 16:7-14, Gênesis 22:11-18; Juízes 5:23, 2 Reis 19:35 e outras passagens. Outros comentaristas acreditam que estes eram de fato angelofanias, ou aparições de anjos. Embora não existam Cristofanias indiscutíveis no Antigo Testamento, cada teofania na qual Deus assume forma humana prefigura a encarnação, quando Deus tomou a forma de um homem para viver entre nós como Emanuel, "Deus conosco" (Mateus 1:23).

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#01 A BÍBLIA ENSINA A ÉTICA SITUACIONAL?

A Bíblia ensina a ética situacional?

A ética situacional é uma visão particular da ética moral que sustenta que a moralidade de um ato é determinada por seu contexto. A ética situacional afirma que se há um certo e errado, ele é simplesmente determinado pelo resultado desejado da situação. A ética situacional é diferente do relativismo moral porque o relativismo moral afirma que não há certo ou errado. A ética situacional desenvolve um código de ética no qual atender às necessidades de cada situação determina o que é certo ou errado.

De capa a capa, a Bíblia é verdadeira, consistente e aplicável. A Bíblia ensina, admoesta ou até mesmo inclina-se a defender a ética situacional? A resposta curta é "não". Vamos considerar três princípios: 1) Deus é o criador e sustentador. 2) Toda a Palavra de Deus é verdadeira, até mesmo as partes de que não gostamos ou entendemos. 3) O certo e o errado são determinados e definidos por quem Deus é.

1. Deus é o criador e sustentador. A ética situacional afirma que a moralidade é determinada pelo ambiente ou circunstância. A Palavra de Deus diz que a moralidade é determinada pela soberania de Deus, pois Ele é o criador e sustentador. Isso não é uma questão de semântica, mas de fato. Ainda que Deus desse um comando para um grupo de pessoas e o proibisse a um outro grupo, a determinação de se é certo ou errado, ético ou não, não se baseia na situação, mas sim no comando de Deus. Deus tem a autoridade para governar o certo e o errado. Romanos 3:4 diz: "Antes seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso."

2. Toda a Palavra de Deus é verdadeira. Sugerir que a Bíblia defende a ética situacional seria implicar que ela contém erros. Isso não é possível. Não é possível por causa do número 1, Deus é o criador e sustentador.

3. O certo e o errado são definidos por quem Deus é. O amor é a natureza de Deus. Ele define o que o amor é, não pelo que faz, mas simplesmente por quem é. A Bíblia diz: "Deus é amor" (1 João 4:16). O amor é desinteressado e atencioso com os outros, nunca procura a sua própria glória ou prazer (1 Coríntios 13). Portanto, em virtude de quem é Deus, a Bíblia, sendo dada por Deus e sendo completamente verdadeira, não pode conter um sistema de ética que desafiaria a natureza de Deus. A ética situacional encontra o certo e o errado para agradar a maioria ou uma única pessoa por egoísmo. O amor é o oposto. O amor procura incentivar e encorajar outras pessoas.

Dois problemas fundamentais com a ética situacional são a realidade de uma verdade absoluta e o conceito de amor real. A Bíblia ensina a verdade absoluta, a qual ensina que o certo e o errado são pré-determinados por um Deus Santo. E o amor - a definição de Deus do amor verdadeiro, honesto e real - não deixa espaço para motivações egoístas ou impuras. Mesmo se alguém dissesse que a situação exige abnegação, ainda é uma determinação humana e não divina. As razões de um ser humano para determinar o que é melhor sem o amor verdadeiro são fundacionalmente egoístas.

Então o que acontece quando as coisas parecem certas, mas Deus diz que são erradas? Temos de confiar na soberania de Deus e confiar "que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Se nós pertencemos a Cristo, Deus nos deu o Seu Espírito (João 16), e por meio dEle temos uma compreensão do que é certo e errado. Através dEle, somos convencidos, incentivados e orientados para a justiça. Um desejo sincero de conhecer a verdade de um assunto, juntamente com a busca de Deus, será recompensado com a resposta de Deus. "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos" (Mateus 5:6).

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O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A CALÚNIA?

O que a Bíblia diz sobre a calúnia?

A calúnia se trata de fazer uma declaração verbal falsa que prejudica a reputação de alguém. A calúnia difere ligeiramente da difamação porque a difamação é um ataque escrito do caráter; a calúnia é falada apenas. A Bíblia diz muito sobre calúnias, tanto no Antigo Testamento como no Novo (Provérbios 10:18; 1 Pedro 2:1). Aos olhos de Deus, a calúnia é tão alta na lista de pecados que Ele a incluiu nos Dez Mandamentos. O nono mandamento diz: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16). Dar testemunho falso inclui a calúnia por causa das inverdades sendo espalhadas. A calúnia é simplesmente mentir sobre alguém com a intenção de fazer com que os outros vejam essa pessoa sob uma luz negativa.

A calúnia é uma mentira maliciosa, e Deus odeia a mentira (Provérbios 6:16-19; 12:22). Visto que Deus é o autor da verdade (João 14:6; 1 João 5:6), qualquer coisa falsa é em oposição à Sua natureza e, portanto, repulsiva para Ele. Tanto as calúnias quanto as fofocas são erradas, e as Escrituras muitas vezes as condenam juntas (Levítico 19:16; Provérbios 16:27; 2 Coríntios 12:20). A fofoca coleta os segredos de alguém e os passa para outras pessoas. A calúnia cria seus próprios segredos e transmite-os onde quer que façam o maior dano.

O Novo Testamento faz referência à calúnia como parte de nossa velha natureza pecaminosa. A difamação não tem lugar em nossas vidas quando nos tornamos novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5:17). Colossenses 3:7-8 diz: “Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar” Nossas palavras devem ser dedicadas à glória de Deus, assim como os nossos corpos (Romanos 12:1–2; Efésios 4:29). Aqueles que conhecem a Deus têm a responsabilidade de abster-se da calúnia: “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tiago 3:9–10). A calúnia é uma prática que deve ser eliminada se quisermos seguir Jesus (leia Romanos 6:11–14).

Em Romanos 1:28–32, Paulo lista muitos traços de uma mente depravada, e a calúnia faz parte dessa lista (versículo 30). Quando caluniamos os outros, estamos escolhendo sair do caminho que Deus projetou para nós. Ele não vai participar conosco em nossas tentativas de destruir alguém com nossas palavras. A calúnia vem do coração, e quando somos tentados a falar falsidades sobre alguém, devemos primeiro examinar nossos próprios corações para ver que raiz feia está produzindo esses desejos. Jesus disse: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mateus 15:18-19). Deus quer que vejamos que caluniar alguém é um indicador de que nossos corações não estão bem com Ele. O desejo de difamar pode brotar de uma raiz de amargura (Hebreus 12:15), de mágoa não resolvida (1 Pedro 3:14-16), da falta de perdão (2 Coríntios 2:10–11; Efésios 4:32), da inveja (Gálatas 5:20; 2 Coríntios 12:20) ou de outros pecados do coração.

A solução de Deus para a calúnia é amar uns aos outros (João 13:34). Não caluniamos as pessoas a quem amamos (1 Coríntios 13:4–7). O amor quer o melhor para os outros, e isso significa cuidar de suas reputações como das nossas próprias (Mateus 7:12). “O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:10). Quando nos concentramos em obedecer ao Senhor e escolhemos amar como Ele nos ama, a calúnia não nos tentará.

PENSAR 🤔 TEOLOGIA... 
Com Carlos Ribeiro

quarta-feira, 3 de março de 2021

1 - DEUS MUDOU O NOME DE SAULO PARA PAULO QUANDO ESSE SE CONVERTEU? (Atos 9.4;13.9).

PENSAR/TEOLOGIA 

1 - DEUS MUDOU O NOME DE SAULO PARA PAULO QUANDO ESSE SE CONVERTEU? (Atos 9.4;13.9).

Na verdade Jesus não mudou o nome de Saulo para Paulo. O nome de Saulo é um nome hebraico (Shaul, ou Saul que significa pedido "a Deus") e o nome Paulo é um nome que vem do latim (Paullus) que "significa pequeno," porém Saulo adotou o seu no romano porque este nome se ajustava com sua chama para pregar aos gentios sem sofrer grande resistência entre os gentios. A cidadania Romana de Paulo lhe concedeu enes privilégios entre os romanos: Um dos primeiros privilégios foi de cumprir a sua prisão em liberdade até o julgamento, pois somente a um romano era concedido a liberdade domiciliar. Temos outro privilégio que o nome Romano "Paulo" lhe trouxe; é que ninguém além dos romanos podia matá-lo, sem sofrer a justiça romano, pois quem pode sentenciar um Romano a morte era outro romano, estes são só alguns dos privilégios que o nome Roma de Paulo lhe concedeu. Creio que ficou claro que Jesus não mudou o nome de Saulo para Paulo… Simplesmente ele continuou com os dois nomes, mas usou mais o seu nome Romano do que o seu nome hebraico(Saulo). 

Venha pensar🤔teologia📚… 

com Carlos Ribeiro📚🤔








#01 A BÍBLIA ENSINA A ÉTICA SITUACIONAL?

A Bíblia ensina a ética situacional? A ética situacional é uma visão particular da ética moral que sustenta que a moralidade de um ato é det...