O pré-milenismo, ou pré-milenialismo, é a visão de que a segunda vinda de Cristo ocorrerá antes do Seu Reino Milenar e que esse reino será um período literal de 1000 anos. Para que possamos compreender e interpretar as passagens nas Escrituras que lidam com os eventos do fim dos tempos, há duas coisas que precisamos claramente entender: um método apropriado de interpretar as Escrituras e a distinção entre Israel (os judeus) e a Igreja (o corpo de todos os crentes em Jesus Cristo).
Primeiramente, um método apropriado de interpretação das Escrituras requer que estas sejam interpretadas de uma forma consistente com o seu contexto. Isto significa que a passagem deva ser interpretada de forma consistente com o público para a qual foi escrita, aqueles de quem se escreve, por quem foi escrita, etc. É de crítica importância conhecer o autor, o público alvo e o contexto histórico da passagem interpretada. O pano de fundo histórico e cultural frequentemente revela o significado real da passagem. É importante também lembrar-se de que as Escrituras interpretam as próprias Escrituras. Ou seja, frequentemente uma passagem cobrirá um tópico ou assunto que também é mencionado em outra parte da Bíblia. É importante interpretar todas estas passagens de forma consistente umas com as outras.
Finalmente, e mais importante, as passagens devem sempre ser interpretadas pelo seu significado normal, regular, simples e literal, a não ser que o contexto da passagem indique ser figurativa por natureza. Uma interpretação literal não elimina a possibilidade do uso de figuras de linguagem. Ao contrário, encoraja o intérprete a não ler uma linguagem figurativa no significado de uma passagem a não ser que seja apropriado para aquele contexto. É crucial que nunca se busque um significado “mais profundo, mais espiritual” do que o apresentado. Espiritualizar uma passagem é perigoso porque a base da interpretação exata é colocada na mente do leitor, ao invés de vir direto das próprias Escrituras. Neste caso, não haverá qualquer padrão objetivo de interpretação; pelo contrário, as Escrituras se tornam sujeitas à impressão própria de cada pessoa a respeito do que significam. II Pedro 1:20-21 nos lembra: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”
Ao aplicar estes princípios de interpretação bíblica, deve-se ver que Israel (os descendentes físicos de Abraão) e a Igreja (todos os crentes) são dois grupos distintos. É crucial reconhecer e compreender que Israel e a Igreja sejam distintos porque, se isto for mal compreendido, a Escritura será mal interpretada. Especialmente propensas a erros de interpretação são passagens que lidam com as promessas feitas a Israel (tanto as cumpridas quanto as que ainda não foram cumpridas). Tais promessas não devem ser aplicadas à Igreja. Lembre-se de que o contexto da passagem determinará a quem se dirige e apontará à interpretação mais correta.
Tendo em mente tais conceitos, daremos uma olhada em várias passagens da Escritura que lidam com a visão pré-milenista. Gênesis 12: 1-3 diz: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Aqui, Deus promete três coisas a Abraão: Abraão teria muitos descendentes, a sua nação teria posse e ocuparia uma certa terra, e uma bênção universal viria a toda a humanidade da linha de descendência de Abraão (os judeus). Em Gênesis 15:9-17, Deus confirma o Seu pacto com Abraão. Pela forma em que isto é feito, Deus toma sobre Si toda a responsabilidade pelo pacto. Ou seja, não há nada que Abraão pudesse ou não fazer que invalidaria o pacto feito por Deus. Também nesta passagem, as fronteiras são estabelecidas para a terra que os judeus um dia ocupariam. Para uma lista detalhada das fronteiras, veja Deuteronômio 34. Outras passagens que lidam com a promessa da terra: Deuteronômio 30:3-5 e Ezequiel 20:42-44.
Em II Samuel capítulo 7, vemos a promessa feita por Deus ao Rei Davi. Aqui Deus promete a Davi que ele teria descendentes e que destes descendentes Deus estabeleceria um reino eterno. Isto se refere ao reinado de Cristo durante o Milênio e para sempre. É importante ter em mente que esta promessa deve ser cumprida literalmente e que ainda não o foi. Alguns creem que o reinado de Salomão tenha sido o cumprimento literal desta profecia, mas há um problema com isto. O território sobre o qual Salomão reinou não pertence a Israel hoje e Salomão tampouco reina sobre Israel hoje! Lembre-se de que Deus prometeu a Abraão que sua descendência teria posse da terra para sempre. Além disso, II Samuel 7 diz que Deus estabeleceria um Rei que reinaria pela eternidade. Salomão não poderia ser um cumprimento da promessa feita a Davi. Sendo assim, esta é uma promessa que ainda não foi cumprida.
Agora, com tudo isso em mente, examine o que está registrado em Apocalipse 20:1-7. O período de mil anos que é repetidamente mencionado nesta passagem corresponde ao reinado literal de 1000 anos de Cristo sobre a terra. Lembre-se de que a promessa feita a Davi a respeito de um governante tem que ser cumprida literalmente e ainda não o foi. O pré-milenismo vê esta passagem como descrevendo o cumprimento futuro dessa promessa com Cristo no trono. Deus fez pactos incondicionais com Abraão e Davi. Nenhum destes pactos foi ainda completamente ou permanentemente cumprido. Um reinado físico e literal de Cristo é a única maneira para que os pactos sejam compridos da forma em que Deus prometeu que seriam.
A aplicação de um método literal de interpretação da Escritura resulta nas peças do quebra-cabeça se juntando. Todas as profecias do Antigo Testamento que tratavam da primeira vinda de Jesus foram literalmente cumpridas. Sendo assim, devemos esperar que as profecias a respeito de Sua segunda vinda também serão cumpridas literalmente. O pré-milenismo é o único sistema que concorda com uma interpretação literal dos pactos de Deus e profecia do fim dos tempos.
Venha pensar/teologia com Carlos Ribeiro...Pensar teologia é Pensar Deus com a Bíblia Sagrada, é Estudar Deus sem si perder em Deus. Nesse blogger vamos estudar todos os temas da teologia, desde o básico ao avançado p/ ajudarmos a todos segundo a idade de cada um. se você tem algumas perguntas é só mandar p/ o Pensar/teologia que vamos te dá a resposta com muito conteúdo bíblico maduro. CONVIDE SEUS AMIGOS E COLEGAS PARA PENSAR/TEOLOGIA! DESDE JÁ AGRADEÇO A VOSSA ATENÇÃO!!! SHALOM(paz)!!!
terça-feira, 16 de março de 2021
#10 O QUE É O DISPENSACIONALISMO? O DISPENSACIONALISMO É BÍBLICO?
O Dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica. (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.
(1) Os Dispensacionalistas afirmam que seu princípio hermenêutico é o da interpretação literal. “Interpretação Literal” significa dar a cada palavra o significado que corriqueiramente teria no uso cotidiano. Símbolos e figuras de linguagem, neste método, são todos interpretados de forma simples e óbvia, e de forma alguma se opõem à interpretação literal. Mesmo os simbolismos e falas figurativas possuem em sua base significados literais.
Há pelo menos três razões para ser esta a melhor maneira de ver as Escrituras. Primeiro, filosoficamente, o propósito da linguagem parece exigir que nós a interpretemos literalmente. A linguagem foi dada por Deus para o propósito da capacidade de comunicação com o homem. A segunda razão é bíblica. Toda a profecia sobre Jesus Cristo no Velho Testamento foi literalmente cumprida. O nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus ocorreram todos exatamente e literalmente como preditos pelo Velho Testamento. Não há nenhum cumprimento não-literal destas profecias no Novo Testamento. Isto fortemente aponta para o método literal. Se a interpretação literal não for usada no estudo das Escrituras, não haverá um padrão objetivo pelo qual se possa compreender a Bíblia. Cada pessoa seria capaz de interpretar a Bíblia do jeito que quisesse. A interpretação bíblica se degeneraria em “o que essa passagem me diz...” ao invés de “a Bíblia diz...” Infelizmente, este já é um caso comum em muito do que chamam de interpretação bíblica nos dias de hoje.
(2) A Teologia Dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os Dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os Dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel (por terra, muitos descendentes e bênçãos) no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).
Usando como base este sistema, os Dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento.
#09 CALVINISMO VERSUS ARMINIANISMO: QUAL DAS VISÕES ESTÁ CORRETA?
O Calvinismo e o Arminianismo são dois sistemas teológicos que tentam explicar a relação entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana em relação à salvação. O Calvinismo recebeu este nome por causa de John Calvin (João Calvino), teólogo francês que viveu de 1509 a 1564. O Arminianismo recebeu este nome por causa de Jacobus Arminius, teólogo holandês que viveu de 1560 a 1609.
Os dois sistemas podem ser resumidos em cinco pontos. O Calvinismo defende a “depravação total”, enquanto o Arminianismo defende a “depravação parcial”. Segundo a “depravação total”, cada aspecto da humanidade está contaminado pelo pecado, e por isso, os seres humanos são incapazes de vir a Deus por iniciativa própria. A “depravação parcial” defende que cada aspecto da humanidade está contaminado pelo pecado, mas não ao ponto de fazer que os homens sejam incapazes de colocar sua fé em Deus por iniciativa própria.
O Calvinismo defende a “eleição incondicional”, enquanto o Arminianismo defende a “eleição condicional”. A “eleição incondicional” afirma que Deus elege pessoas para a salvação baseado inteiramente em Sua vontade, e não em nada que seja inerente à pessoa. A “eleição condicional” afirma que Deus elege pessoas para a salvação baseado em sua pré-ciência de quem crerá em Cristo para a salvação.
O Calvinismo defende a “expiação limitada”, e o Arminianismo defende a “expiação ilimitada”. Este, dos cinco pontos, é o mais polêmico. A “expiação limitada” é a crença de que Jesus morreu apenas pelos eleitos. A “expiação ilimitada” é a crença de que Jesus morreu por todos, mas que Sua morte não tem efeito enquanto a pessoa não crê.
O Calvinismo defende a “graça irresistível” e o Arminianismo, a “graça resistível”. A “graça irresistível” defende que quando Deus chama alguém para a salvação, esta pessoa inevitavelmente virá para a salvação. A “graça resistível” afirma que Deus chama a todos para a salvação, mas muitas pessoas resistem e rejeitam este chamado.
O Calvinismo defende a “perseverança dos santos”, enquanto o Arminianismo defende a “salvação condicional”. A “perseverança dos santos” se refere ao conceito de que a pessoa que é eleita por Deus irá perseverar em fé e nunca negará a Cristo ou se desviar Dele. A “salvação condicional” é a visão de que um crente em Cristo pode, por seu livre arbítrio, se desviar de Cristo e, assim, perder a salvação.
Portanto, neste debate entre Calvinismo e Arminianismo, quem está correto? É interessante notar que na diversidade do Corpo de Cristo, há toda a sorte de mistura de Calvinismo e Arminianismo. Há quem apóie cinco pontos do Calvinismo e cinco pontos do Arminianismo, e ao mesmo tempo, há quem apóie apenas três pontos do Calvinismo e dois pontos do Arminianismo. Muitos crentes chegam a um tipo de mistura das duas visões. No final, é nossa visão que os dois sistemas falham por tentar explicar o inexplicável. Os seres humanos são incapazes de compreender totalmente um conceito como este. Sim, Deus é absolutamente soberano e de tudo sabe. Sim, os seres humanos são chamados a fazer uma decisão genuína a colocar sua fé em Cristo para a salvação. Estes dois fatos parecem contraditórios para nós, mas na mente de Deus, fazem completo sentido.
FELIZES AQUELES (Salmos 84) PENSAR 🤔 TEOLOGIA...Com Carlos Ribeiro: #02- Adoração...
Su Ling admite que por anos ela levou a igreja "na flauta". "Era um lugar onde eu gostava de encontrar os meus amigos no domingo de manhã. Nós gostávamos de sentar no último banco e às vezes escreviamos bilhetinhos um para o outro no envelope de ofertas, especialmente quando o sermão ficava chato." Mas então a avó de Su morreu e a tristeza que penetrou no coração dela parecia interminável. A vovó tinha sido sua melhor amiga - única pessoa pela qual Su se sentiu amada sem reservas. Agora, exisitia um buraco onde antes ela sentia aquele amor alegre e maravilhoso. "Numa noite eu fui à igreja sozinha porque não conseguia parar de chorar", lembra Su, "e quando orei naquele santuário vazio, fui acalmada. Eu percebi que Deus estava lá, esperando por mim. Eu tinha certeza porque me senti envolvida pelo mesmo tipo de amor especial que sempre senti com minha avó. Agora, sinto Deus perto de mim cada vez que oro ou louvo, independentemente do lugar".
Su Ling conheceu a alegria especial de viver na presença de Deus. O escritor do Salmo 84 conheceu a mesma alegria. Leia como ele ansiava viver na presença de Deus nos "tabernáculos do Senhor dos Exércitos.
- Que versiculos deste salmo estão relacionados com a vida de Su Ling?
- O que você experimenta na sua igreja que o ajuda a louvar?
QUE TAL...
- surpreender o pastor ao sentar-se no primeiro banco da igreja num domingo;
- achar um tempo especial para entrar na sua igreja e estar sozinho com Deus.
PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS, VEJA...
- 1 Crónicas 16.25-29
- Salmo 132.7-9
- João 4.19-26
segunda-feira, 15 de março de 2021
#08 QUAL O PONTO DE VISTA CRISTÃO SOBRE O MUNDO?
O ponto de vista se refere a uma concepção abrangente do mundo a partir de uma perspectiva específica. O ponto de vista cristão sobre o mundo, então, é uma concepção abrangente do mundo a partir de uma perspectiva cristã. O ponto de vista de uma pessoa sobre o mundo é sua “visão geral”, uma harmonia de todas as suas crenças sobre o mundo. É sua maneira de compreender a realidade. O ponto de vista é a base de decisões diárias e é, por isto, extremamente importante.
Várias pessoas vêem uma maçã sobre uma mesa. Um botânico a vê e a classifica. Um artista a vê como uma natureza morta e a retrata. Um comerciante de armazém a vê como algo de valor e a registra em seu inventário. Uma criança vê seu almoço e a come. A forma como olhamos para qualquer situação é influenciada pela forma como olhamos o mundo em sua totalidade. Cada ponto de vista do mundo, cristão ou não-cristão, lida com pelo menos estas três questões:
1) De onde viemos? (E por que estamos aqui?)
2) O que há de errado com o mundo?
3) Como podemos consertá-lo?
Um ponto de vista comum sobre o mundo hoje em dia é o Naturalismo, que responde a estas três perguntas desta forma: 1) Somos o produto de atos do acaso da natureza, sem um propósito real. 2) Não respeitamos a natureza como deveríamos. 3) Podemos salvar o mundo através da ecologia e preservação. Um ponto de vista naturalista gera muitas filosofias relacionadas tais como relativismo moral, existencialismo, pragmatismo e utopianismo.
O ponto de vista cristão do mundo, por outro lado, responde a estas três questões biblicamente: 1) Somos criação de Deus, feitos para governar o mundo e ter comunhão com Ele (Gênesis 1:27-28; 2:15). 2) Nós pecamos contra Deus e sujeitamos todo o mundo a uma maldição (Gênesis 3). 3) O próprio Deus já redimiu o mundo através do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo (Gênesis 3:15; Lucas 19:10), e um dia irá restaurar a criação a seu estado anterior de perfeição (Isaías 65:17-25). O ponto de vista cristão do mundo nos leva a crer em uma moral única e absoluta, em milagres, na dignidade humana e na possibilidade de redenção.
É importante lembrar que o ponto de vista do mundo é abrangente. Afeta cada área da vida, desde o dinheiro à moralidade, da política à arte. O verdadeiro cristianismo é mais do que um conjunto de idéias para se usar na igreja. O cristianismo, como ensinado na Bíblia, já é em si mesmo um ponto de vista do mundo. A Bíblia nunca faz distinção entre uma vida “religiosa” e “secular”; a vida cristã é a única vida que há. Jesus proclamou a Si mesmo “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6) e o fazendo, tornou-se nosso ponto de vista do mundo.
#07 O QUE É PREDESTINAÇÃO? É A PREDESTINAÇÃO BÍBLICA?
Romanos 8:29-30 nos diz: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” Efésios 1:5 e 11: “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade... Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade.” Muitas pessoas têm forte hostilidade à doutrina da predestinação. Entretanto, a predestinação é uma doutrina bíblica. O segredo é compreender, biblicamente, o que significa.
As palavras traduzidas como “predestinou”/ “predestinados” nas Escrituras citadas acima vêm da palavra grega “proorizo”, que carrega o significado de “anteriormente determinado”, “predestinar”, “decidir de antemão”. Então, predestinação é Deus determinando antes, o acontecimento de certas coisas. E o que Deus determinou antes que acontecesse? De acordo com Romanos 8:29-30, Deus pré-determinou que certas pessoas estariam em conformidade com a imagem de Seu filho, sendo chamadas, justificadas e glorificadas. Essencialmente, Deus predetermina que certas pessoas sejam salvas. Várias Escrituras se referem aos crentes em Cristo como sendo escolhidos (Mateus 24:22, 31; Marcos 13:20, 27; Romanos 8:33; 9:11; 11:5-7,28; Efésios 1:11; Colossenses 3:12; I Tessalonicenses 1:4; I Timóteo 5:21; II Timóteo 2:10; Tito 1:1; I Pedro 1:1-2; 2:9; II Pedro 1:10). Predestinação é a doutrina bíblica de que Deus, em sua soberania, escolhe certas pessoas para serem salvas.
A objeção mais comum à doutrina da predestinação é que ela não é justa. Por que Deus escolheria certas pessoas e não outras? O que é importante lembrar é que ninguém merece ser salvo. Todos nós pecamos (Romanos 3:23) e todos merecemos punição eterna (Romanos 6:23). Como resultado, Deus seria perfeitamente justo em permitir que todos nós passássemos a eternidade no inferno. Entretanto, Deus escolhe salvar alguns de nós. Ele não está sendo injusto com aqueles que não forem escolhidos porque eles estão recebendo aquilo que merecem(por que deliberadamente negaram o plano de Deus para salvá-los). Ao escolher ter compaixão por alguns, Deus não está sendo injusto com os outros. Ninguém merece nada de Deus: por isto, ninguém pode protestar se não receber nada de Deus. Uma ilustração seria se eu desse dinheiro a 5 pessoas em um grupo de 20. As 15 pessoas que não recebessem dinheiro ficariam aborrecidas? Provavelmente sim. Mas elas têm o direito de se aborrecerem? Não, não têm. Por quê? Porque não devia dinheiro a nenhuma delas. Eu simplesmente decidi ser generoso com algumas, mas sabemos que esse exemplo é muito fraco... Porque? Por que Deus foi e é generoso com todos nós! Mas alguns homens rejeitaram a salvação e, Deus já sabia que eles iriam rejeitár, mas Deus não gerou e nem incitou as ações pecaminosas em suas criaturas e nem fez os mesmos negá-lo. O fato de Deus saber quem é escolhido antes e quem não é para salvação não faz de Deus o déspota da perdição, pois não tinha como ele não saber o que aconteceria com suas criaturas. Deus não usa a sua soberania e nem a sua preciencia para escolher alguns para a perdição e outros para a salvação... Na verdade Deus o nosso Deus escolheu todos nós para a salvação, mas muitos escolheram permanecerem na perdição e outros que eram salvos e escolheram serem perdidos. Deus quer salvar tanto o ímpio como o salvo... O salvo para não se perder e o ímpio para ser salvo para não se perder, pois temos essas duas realidade soteriologica nas escrituras sagradas: O salvo pode si perder e o ímpio pode ser salvo e si perder depois de salvo.
Se Deus escolhe quem é salvo, isto não enfraquece nosso livre arbítrio para escolher e crer em Cristo? A Bíblia diz que devemos escolher: tudo o que temos a fazer é crer no Senhor Jesus Cristo e seremos salvos (João 3:16; Romanos 10:9-10). A Bíblia nunca descreve a Deus rejeitando quem Nele crê ou mandando de volta alguém que O busque (Deuteronômio 4:29). De algum jeito, no mistério de Deus, a predestinação trabalha de mãos dadas com a pessoa sendo atraída por Deus (João 6:44) e crendo na salvação (Romanos 1:16). Deus predestina quem será salvo, e devemos escolher a Cristo para sermos salvos. Os dois fatos são igualmente verdadeiros. Romanos 11:33 proclama: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”
As palavras traduzidas como “predestinou”/ “predestinados” nas Escrituras citadas acima vêm da palavra grega “proorizo”, que carrega o significado de “anteriormente determinado”, “predestinar”, “decidir de antemão”. Então, predestinação é Deus determinando antes, o acontecimento de certas coisas. E o que Deus determinou antes que acontecesse? De acordo com Romanos 8:29-30, Deus pré-determinou que certas pessoas estariam em conformidade com a imagem de Seu filho, sendo chamadas, justificadas e glorificadas. Essencialmente, Deus predetermina que certas pessoas sejam salvas. Várias Escrituras se referem aos crentes em Cristo como sendo escolhidos (Mateus 24:22, 31; Marcos 13:20, 27; Romanos 8:33; 9:11; 11:5-7,28; Efésios 1:11; Colossenses 3:12; I Tessalonicenses 1:4; I Timóteo 5:21; II Timóteo 2:10; Tito 1:1; I Pedro 1:1-2; 2:9; II Pedro 1:10). Predestinação é a doutrina bíblica de que Deus, em sua soberania, escolhe certas pessoas para serem salvas.
A objeção mais comum à doutrina da predestinação é que ela não é justa. Por que Deus escolheria certas pessoas e não outras? O que é importante lembrar é que ninguém merece ser salvo. Todos nós pecamos (Romanos 3:23) e todos merecemos punição eterna (Romanos 6:23). Como resultado, Deus seria perfeitamente justo em permitir que todos nós passássemos a eternidade no inferno. Entretanto, Deus escolhe salvar alguns de nós. Ele não está sendo injusto com aqueles que não forem escolhidos porque eles estão recebendo aquilo que merecem(por que deliberadamente negaram o plano de Deus para salvá-los). Ao escolher ter compaixão por alguns, Deus não está sendo injusto com os outros. Ninguém merece nada de Deus: por isto, ninguém pode protestar se não receber nada de Deus. Uma ilustração seria se eu desse dinheiro a 5 pessoas em um grupo de 20. As 15 pessoas que não recebessem dinheiro ficariam aborrecidas? Provavelmente sim. Mas elas têm o direito de se aborrecerem? Não, não têm. Por quê? Porque não devia dinheiro a nenhuma delas. Eu simplesmente decidi ser generoso com algumas, mas sabemos que esse exemplo é muito fraco... Porque? Por que Deus foi e é generoso com todos nós! Mas alguns homens rejeitaram a salvação e, Deus já sabia que eles iriam rejeitár, mas Deus não gerou e nem incitou as ações pecaminosas em suas criaturas e nem fez os mesmos negá-lo. O fato de Deus saber quem é escolhido antes e quem não é para salvação não faz de Deus o déspota da perdição, pois não tinha como ele não saber o que aconteceria com suas criaturas. Deus não usa a sua soberania e nem a sua preciencia para escolher alguns para a perdição e outros para a salvação... Na verdade Deus o nosso Deus escolheu todos nós para a salvação, mas muitos escolheram permanecerem na perdição e outros que eram salvos e escolheram serem perdidos. Deus quer salvar tanto o ímpio como o salvo... O salvo para não se perder e o ímpio para ser salvo para não se perder, pois temos essas duas realidade soteriologica nas escrituras sagradas: O salvo pode si perder e o ímpio pode ser salvo e si perder depois de salvo.
Se Deus escolhe quem é salvo, isto não enfraquece nosso livre arbítrio para escolher e crer em Cristo? A Bíblia diz que devemos escolher: tudo o que temos a fazer é crer no Senhor Jesus Cristo e seremos salvos (João 3:16; Romanos 10:9-10). A Bíblia nunca descreve a Deus rejeitando quem Nele crê ou mandando de volta alguém que O busque (Deuteronômio 4:29). De algum jeito, no mistério de Deus, a predestinação trabalha de mãos dadas com a pessoa sendo atraída por Deus (João 6:44) e crendo na salvação (Romanos 1:16). Deus predestina quem será salvo, e devemos escolher a Cristo para sermos salvos. Os dois fatos são igualmente verdadeiros. Romanos 11:33 proclama: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”
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Não é bom usarmos a ciência de Deus para fazê-lo o autor do mal, pois o mal não teve origem em Deus, mas em suas criaturas livres. Entenda que quando um homem tira a vida de outro homem inocente não foi Deus quem fez isso, mas num processo natural isso acontece, mas essa não é a vontade de Deus. Deus pode usar as suas criaturas para cumprir os seus propósitos sem ser o culpado do mal, pois ele sabe que vai resistir deliberadamente a sua vontade.
#06 O QUE É A TEOLOGIA SISTEMÁTICA?
O que é a Teologia Sistemática? A palavra “teologia” vem de duas palavras gregas que significam “Deus” e “palavra”. Combinadas, temos a palavra “teologia”, que significa “estudo de Deus”. A palavra “sistemática” se refere a algo que colocamos em um sistema. Teologia sistemática é, então, a divisão da Teologia em sistemas que explicam suas várias áreas. Por exemplo, muitos livros da Bíblia dão informações sobre os anjos. Nenhum livro sozinho dá todas as informações sobre os anjos. A Teologia Sistemática coleta todas as informações sobre os anjos de todos os livros da Bíblia e as organiza em um sistema: Angelologia. Isto é a Teologia Sistemática: a organização de ensinamentos da Bíblia em sistemas de categorias.
Teologia Própria é o estudo de Deus o Pai. Cristologia é o estudo de Deus o Filho, o Senhor Jesus Cristo. Pneumatologia é o estudo de Deus o Espírito Santo. Bibliologia é o estudo da Bíblia. Soteriologia é o estudo da salvação. Eclesiologia é o estudo da igreja. Escatologia é o estudo do fim dos tempos. Angelologia é o estudo dos anjos. Demonologia Cristã é o estudo dos demônios sob uma perspectiva cristã. Antropologia Cristã é o estudo da humanidade. Hamartiologia é o estudo do pecado.
Teologia Bíblica é estudar um certo livro (ou livros) da Bíblia e enfatizar os diferentes aspectos da Teologia que ele focaliza. Por exemplo, o Evangelho de João é muito Cristológico, pois focaliza muito na divindade de Cristo (João 1:1,14; 8:58; 10:30; 20:28). A Teologia Histórica é o estudo das doutrinas e como elas se desenvolveram através dos séculos da igreja cristã. A Teologia Dogmática é um estudo das doutrinas de certos grupos cristãos que possuem doutrinas sistematizadas, por exemplo a Teologia Calvinista e Dispensacional. A Teologia Contemporânea é o estudo das doutrinas que se desenvolveram ou têm estado em foco recentemente. A Teologia Sistamática é uma importante ferramenta em nos ajudar a compreender e ensinar a Bíblia de uma forma organizada.
PENSAR 🤔 TEOLOGIA...
Com Carlos Ribeiro.
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